Resenha

Galaxy Express - Wild Days

01/09/2012 2012-09-01 01:20:00 KoME Autor: Jessieface Tradução: Nana

Galaxy Express - Wild Days

Uma diversa seleção de músicas.


© Galaxy Express
Álbum CD

Wild Days

Galaxy Express

Originalmente lançado em 4 de maio de 2010, Wild Days explora os vários lados do punk rock, de faixas misteriosas guiadas por guitarras obscuras a hinos determinados de bombear o coração. O álbum tem seus momentos lentos, mas consegue manter a energia fluindo através de cada faixa.

A introdução de um minuto ou mais, Mun (Porta) abre o álbum com alta energia, literalmente. A introdução dos lançamentos de outros grupos são normalmente calmas – apenas em preparação para a próxima faixa – contudo os membros do Galaxy Express jogam as mãos para o ar e canalizam toda a sua energia para a introdução.

Nan amugeotto aninde mantém o alto nível de energia de Mun com uma batida constante e acordes progressivos no estilo rock grunge. O vocalista/baixista Lee Juhyun rasga a linha vocal com sua voz áspera – tão enérgico! O vocal adicional de Park Jonghyun adiciona mais ênfase.

O tom por toda House of Pain obscurece um pouco. Entre camadas de baixo e cordas de guitarra, a palavra “pain” (dor) é cantada, criando um ambiente sonoro de frustração. Os ouvintes podem experimentar essa "house of pain" (casa da dor).

Ambas Bitsogui yeonin e kumui geurimja são estranhamente descontraídas, em comparação à maioria do álbum. A última, kumui geurimja, começa com tons lentos, assombrando em tom menor e as faixas soam como algo que poderia estar em um filme de velho oeste durante uma cena de bar. Sons de trovão rolam no início; os vocais têm um tom neles, adicionando um mistério à faixa. Por volta do último terço da canção, o ritmo aumenta, retornando ao som punk selvagem e fabricado do Galaxy Express.

Tanto Arkadia quanto Reverse são faixas instrumentais. É incomum ouvir uma música sem vocal que não seja sua versão karaokê ou propositalmente criada sem vocal. Essas duas faixas combinam um mostruário das habilidades de cada membro além de cantar a melodia principal: as linhas de baixo de Lee Juhyun, o mini-solo sincero de guitarra de Park e a bateria de Kim Heekwon.

Com pouco mais de dois minutos, Naui jigureul jikejweo leva o ouvinte a um passeio com arranhões gentis no violão, órgão elétrico e até mesmo um gato miando no final. Os vocais são suaves e sedutores, diferente de qualquer faixa de punk rock potente e louca ouvida no álbum.

Wild envolve duas músicas cover lançadas anteriormente. A primeira é Jungle the Black de 2008 do album Noise on Fire. A faixa original é muito séria, mas seu cover é os membros cantando no karaokê, cheia de vocais falsos grunhidos, gritados e hilários, com muito reverb – essencialmente zombando do seu próprio trabalho. Tudo é feito de propósito. O Segundo cover, Hello ireohke, é cantado da mesma forma, mas mais focado no vocal propositalmente ruim. Isso prova que o Galaxy Express pode se diverter também!

No geral, cada faixa de Wild Days não tem mais de dois minutos, dando ao ouvinte uma pequena amostra de seu mundo – apenas o suficiente, mas não muito. Indiscutivelmente, o Galaxy Express gosta de fazer música tanto quanto qualquer artista, mas esta paixão é realmente sentida em todo o seu trabalho.
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