Entrevista com a I Don't Like Mondays.
A banda de rock I Don't Like Mondays. conversou com o JaME sobre seu último EP "FOCUS" e os benefícios que obtiveram ao se apresentar no exterior.
Compartilhando o nome (embora não inspirado) com o hino de 1979 dos Boomtown Rats, a banda de rock I Don’t Like Mondays. comemorou recentemente seu 10º aniversário. Ao longo da última década, eles construíram uma discografia com lançamentos constantes, incluindo a música PAINT, tema de "ONE PIECE", e a última adição, o EP FOCUS, lançado em 9 de outubro.
Eles conversaram com a equipe francesa do JaME sobre seu último EP e os benefícios que obtiveram ao se apresentar no exterior.
Parabéns pelo 10º aniversário! Como o som e a abordagem musical de vocês evoluíram ao longo da última década, especialmente com o lançamento do EP FOCUS?
SHUKI: Em nossos primeiros álbuns de estreia, PLAY e TOKYO, nos empenhamos intensamente na produção de cada música. Em uma única obra, você podia encontrar faixas ao estilo eletrônico, elementos de hard rock e músicas inspiradas no Reino Unido. Criamos usando vários gêneros para que os nossos fãs pudessem curtir. Agora, dez anos depois, embora ainda incorporemos gêneros diferentes, definimos mais estritamente a identidade da nossa banda, o que nos permite transmitir mais claramente o nosso tom e a música que queremos fazer.
Vocês descreveram RUNWAY como um álbum para evoluir. Agora que o álbum causou impacto, quais aspectos da evolução musical vocês gostariam de explorar nos próximos projetos, como FOCUS?
SHUKI: FOCUS é como uma continuação de RUNWAY. Durante a produção de RUNWAY, confirmamos o tipo de música que queríamos fazer. Para FOCUS, selecionamos cuidadosamente as músicas pensando nos nossos shows e incluindo apenas aquelas que sentimos ser necessárias para nós neste momento.
Seus shows recentes os levaram a lugares como Brasil, Espanha e China. Como a experiência de se apresentar internacionalmente influenciou sua música e presença no palco?
CHOJI: Durante a pandemia, não pudemos nos apresentar ao vivo, então fizemos músicas com a intenção de que as pessoas as escutassem sozinhas em casa ou com fones de ouvido. Mas à medida que as coisas foram se acalmando e voltamos fazer shows, inclusive no exterior, isso nos deu a confiança de que a música que temos feito estava no caminho certo. Não muito tempo atrás, tocar no exterior nos deixava nervosos e costumávamos mudar nosso estilo de performance. No entanto, agora mantemos a mesma mentalidade e nos apresentamos com a mesma energia, tanto no Japão quanto no exterior.
Com sua crescente fanbase internacional, como vocês equilibram a incorporação de tendências globais à música enquanto permanecem fiéis à sua identidade?
CHOJI: É um equilíbrio extremamente difícil. Globalmente, vários gêneros, principalmente o hip-hop, estão se tornando tendências. No entanto, se adotarmos tendências distantes da identidade da nossa banda sem cuidado, nossa criatividade se torna inconsistente e corremos o risco de confundir nossos fãs. Sempre consideramos cuidadosamente quais tendências incorporar, como incorporá-las e como expressar a I Don’t Like Mondays. através delas.
PAINT, música que vocês fizeram para "ONE PIECE", foi incrivelmente popular. Como a oportunidade de criar música para um anime tão icônico impactou sua carreira e processo criativo?
KENJI: Honestamente, no início do processo de produção de PAINT, sentimos muita pressão. Quase todos no Japão conhecem "ONE PIECE", e as músicas anteriores foram todas interpretadas por grandes artistas. Então, ao criar a música, nos preocupamos especialmente em preservar o universo de "ONE PIECE". Graças a essa música, pudemos nos apresentar em muitas cidades ao redor do mundo, e por isso, somos gratos.
A música de vocês é frequentemente descrita como capaz de evocar uma sensação parecida com “dirigir pela cidade”. Vocês poderiam falar mais sobre como a vida urbana influencia a sonoridade e as letras?
KENJI: Moramos em Tóquio, mas ainda ficamos animados quando vamos para áreas particularmente urbanas da cidade. Valorizamos essa sensação e buscamos criar músicas que façam os fãs sentirem a emoção de estar em uma cidade, independentemente de onde escutem a nossa música.
Seus hobbies são bastante diversos, desde colecionar discos até passeios gastronômicos. Como esses interesses pessoais fora da música contribuem para a criatividade como banda?
YU: Pessoalmente, acredito que a música está intimamente ligada a todas as outras culturas. Muitas pessoas decoram suas casas com discos, que é outro jeito de curtir música além de apenas ouvi-la. As emoções que adquirimos com nossos hobbies fora da música frequentemente influenciam o nosso processo criativo.
Vocês têm participado ativamente de festivais e eventos pela Ásia, Europa e América do Sul. Existem elementos culturais ou cenas musicais específicos dessas regiões que inspiraram seus trabalhos mais recentes?
YU: Mais do que inspiração para produção, houve muitos aspectos dos shows que foram úteis. No Japão, há uma cultura de ouvir em silêncio. No entanto, na Europa e na América do Sul, as pessoas respondem entusiasticamente à música, mesmo sem entender as letras. Houve muitas vezes em que uma música que achávamos que seria uma escuta tranquila acabou sendo surpreendentemente animada, o que ampliou as possibilidades dos nossos shows.
Olhando para o futuro, quais as metas de vocês musicalmente falando e em termos de shows?
SHUKI: Queremos fazer shows em locais maiores, onde possamos fazer o tipo de produção de palco que imaginamos.
Podem compartilhar alguma história dos bastidores ou desafios que enfrentaram ao trabalhar em seus projetos mais recentes, especialmente no EP FOCUS?
CHOJI: Terminamos uma música chamada Change bem cedo, mas, ao compará-la com as outras músicas, ela parecia um pouco pop demais. Então, fizemos uma mudança significativa na melodia vocal pouco antes de completá-la.
Enquanto continuam a quebrar barreiras entre a música japonesa e a ocidental, como vocês veem seu papel evoluindo na cena musical global nos próximos anos?
KENJI: Com o uso disseminado dos serviços de streaming de música, sinto que a presença do J-pop aumentou rapidamente no mundo. Como incorporamos muitos elementos da música ocidental, acredito que nossas músicas são fáceis de serem apreciadas por ouvintes internacionais. Espero que possamos ser uma das razões pelas quais o J-pop continue ganhando mais atenção futuramente.
Podemos esperar ver vocês na Europa para uma turnê?
YU: Nós sempre queremos, mas nada está confirmado ainda! Então, por favor, ouçam a nossa música, recomendem aos amigos e nos ajudem a nos tornar uma banda que atraia a atenção da indústria musical europeia!
Vocês têm uma mensagem para seus fãs na França?
YU: Je t’aime! (Eu amo vocês!)
O JaME gostaria de agradecer aos membros da I Don’t Like Mondays. por esta entrevista.
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