Já se passaram quinze anos desde o lançamento do primeiro CD do
Plastic Tree,
Strange fruits -Kimyou na kajitsu-. Este ano lançará o DVD
Strange fruits -Kimyou na kajitsu- 15 shuu nen・Tsuikai kouen (Strange fruits -Kimyou na kajitsu- 15º Aniversário — Um Olhar para o Passado), no qual poderemos ver o quanto sua música evoluiu. (Os shows acontecerão em três lugares: Tóquio, Nagoya e Osaka. O show de Tóquio será no JCB Hall no dia 3 de maio.) Nossa revista fez uma entrevista pessoal com o vocalista
Arimura Ryutaro, e nela pedimos a ele para explicar todas as músicas de
Strange fruits, as palavras-chave nas letras, e para analisar mais uma vez para nós as origens do
Plastic Tree.
Psycho Garden
Essa música foi feita logo no início. Eu lembro que nós gravamos num estúdio que ficava próximo à Praia Inage, em Chiba.
Tadashi tocou o começo com o baixo e mostrou que tipo de música seria à medida que tocava. Naquela época,
Tadashi cantava e tocava baixo num estúdio. Nós nos dávamos realmente muito bem. Era como se a gente combinasse tão bem quanto as melodias principais das músicas. (sorriso)
Aquele estúdio era bem grande, mesmo sendo localizado no centro da cidade. Era um bom estúdio. Era um espaço bem aberto e não era usado por muitas bandas de Chiba. O bom era que o estúdio tinha um quadro-negro, daí nós podíamos escrever as músicas nele enquanto fazíamos composições. Se as letras são assustadoras? (risos) Eu não sabia fazer letras. Eu só escrevia o que imaginava após ouvir a música. (sorriso)
twice
Eu pus muitas ideias nessa música. Foi a primeira que eu fiz. Quando
Tadashi e eu decidimos começar uma banda, ele ficava na minha casa escrevendo músicas. Eu só ouvia os versos dele e dizia "São bons!" (risos) Era realmente como se fosse apenas um colega indo à minha casa para tocar guitarra por diversão. (risos) Mas lembro que eu ficava realmente comovido, pois era uma música muito boa. (risos) Acho que levou três anos para terminá-la.
Também me lembro de um pombo que morreu quando fizemos essa música. Eu encontrei o pombo no horário do meu trabalho de meio período. Parecia machucado. Fui me encontrar com
Tadashi e disse "Tenho um pombo em casa." Mas quando fomos para minha casa e abrimos a caixa de papelão onde tinha colocado o pombo, ele estava morto. (sorriso) Aí fomos enterrá-lo perto de casa... então, quando fizemos a música, ela saiu triste e pesada. (risos)
Cream
Não me lembro bem, mas acho que talvez tenhamos feito no estúdio. Lembro que essa música ficou longa demais, por isso foi difícil escrever a letra. E acho que, de todas as músicas de
Strange fruits, eu canto mais nessa. De um certo modo, essa canção é meio que o início da banda. O sentimento caótico que se sente nela, de fato, retrata a banda como ela era naquele tempo. (sorriso) Acho que dá mesmo para sentir nossa juventude na música. Havia tantas coisas que queríamos fazer.
Para ler o resto da entrevista, por favor, refira-se à Zy 52.
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